Transcrição do vídeo

Oi, tudo bem? Se você caiu nessa página, é porque você se preocupa com o seu filho e o que ele acessa na internet. Bom, meu nome é [seu nome], tenho 38 anos e hoje tenho 2 filhos, a Fernanda de 9 anos e o Vitor Gabriel de 7 anos. No final do ano passado eu passei por uma situação muito delicada com a minha filha mais velha, a Fernanda. Eu havia comprado um celular novo pra mim e deixei o antigo pra ela, na época eu deixei com os meus dados para ela assistir Youtube e fazer cadastro em alguns jogos que ela baixava. A Fernanda sempre foi uma menina agitada, faladeira, brincalhona… e sempre deixei ela ficar com o meu celular, como ela não tinha um, deixava o meu com ela. Os dias foram passando, e percebi que ela não saia do celular por nada. Ia comer, tinha que pegar o celular, ia ao banheiro, tinha que ir com o celular, tudo que ia fazer, tinha que levar o celular. Não tinha limite nenhum, eu não controlava também. Eu já não tinha mais paciência e comecei proibir ela de ficar com o celular toda hora, deixando ela de castigo ou escondendo pra ela não pegar. Teve uma vez que eu joguei o celular dela na pia da cozinha de tanta raiva. Quebrou a tela, aí fiquei com dó e acabei arrumando depois. Nesse mesmo dia ela ficou desesperada, e ficou até com febre porque pensou que ia ficar sem celular e que eu não iria arrumar. Foi nessa semana que eu comecei a desconfiar do que estava acontecendo… Ela chegou da escola, foi almoçar, fez o dever e depois ela foi direto pro celular, não quis ir nem brincar com os amigos. Minha mãe sempre fica com ela no período da tarde porque eu trabalho. Fui trabalhar e ela ficou com a minha mãe. O tempo passou e acabei saindo mais cedo e chegando em casa, minha mãe estava na sala assistindo e a Fernanda no meu quarto com a porta encostada. Cheguei de mansinho e não falei nada, só espiei pela fresta da porta e vi que ela estava deitada com o celular com a coberta em cima dela. Naquele dia estava muito calor pra ela ficar com aquela coberta. Foi quando eu puxei a coberta e ela saiu correndo com o celular direto para o banheiro e começou a chorar. Eu sem saber o que estava acontecendo, comecei a bater na porta e a gritar com ela… fiquei desesperada e ao mesmo tempo com raiva. Ela não saia daquele banheiro por nada e gritava “desculpa mãe, desculpa mãe” chorando… Eu comecei a ficar mais preocupada ainda, porque eu não sabia o que estava acontecendo. Minha mãe tentou ajudar pedindo pra ela sair do banheiro, mas não adiantava. Comecei a conversar com ela, perguntando o que tinha acontecido e que ela não precisava ficar chorando e nem nervosa. Mas ela não falava, só chorava e pedia desculpas. Liguei para o meu marido e contei o que estava acontecendo e ele não podia sair do serviço dele naquele momento. Comecei a ficar mais desesperada ainda. Foi quando eu comecei a dar soco na porta e a empurrar pra tentar abrir. Me machuquei toda, mas a trava da porta quebrou e quando eu entrei no banheiro, vi sangue pra todo lado. E ela estava no chão sentada com os braços todos cortados. Meu coração quase saiu pela boca de tão desesperada que eu fiquei. Peguei ela e coloquei em cima da cama, pedi pra minha mãe pegar um pano pra limpar os braços dela, eu já não sabia mais o que fazer, estava tremendo… Ela estava com um pedaço de espelho na mão, eu não tinha ideia de onde ela tinha arrumado aquilo. Ela soluçava de tanto chorar e eu mais ainda… sem entender nada fiz um curativo nos braços dela e comecei a acalmar ela aos poucos e ela foi ficando mais calma. Lembro que nesse dia minha mãe chamou até a polícia de tão desesperada que ela ficou. Tomei um banho junto com ela e comecei a conversar e tentar entender o que havia acontecido e o porquê ela ficou daquele jeito. Na minha cabeça só vinha coisas ruins. Ela não conseguia me contar o que tinha acontecido. Ficou quieta e com medo de alguma coisa. Saindo do banho nos trocamos e peguei o celular dela pra ver o que tinha lá.. revirei tudo e não achei nada, nada… só vídeos do “Natan Por Aí” um canal que ela gosta de assistir. Perguntava pra ela o que ela tinha assistido e ela não falava nada… só ficava quieta. Já tinha anoitecido e meu marido havia chegado, contei tudo pra ele e tivemos a ideia de levar ela para o hospital pra ver se conseguiam nos ajudar. Fomos atendidos e o médico havia examinado ela e não achou nada além dos braços machucados. Ele tentou conversar com ela, e ela não falava, ficava sempre quieta. No final, não deu em nada levar ela pro hospital, naquela noite o médico havia indicado um psicólogo. Chegamos em casa, tentamos conversar com ela e nada, sempre respondia que não tinha acontecido nada e começava a chorar. Aquilo cortava meu coração. No outro dia eu não deixei ela ir para escola e fui atrás de um psicólogo, ela não queria de jeito nenhum, mas eu fui mesmo assim. Não encontrei nenhum que pudesse atender naquele dia. Fiquei desesperada e não sabia mais o que fazer. Tentei conversar com ela de novo e nada. Ela não contava nada. Mexi no celular dela e não encontrei nada… foi quando meu filho mais novo, o Vitor Gabriel me perguntou se podia jogar roblox no celular da minha filha… foi quando a Fernanda arregalou os olhos e ficou branca. Foi aí que percebi que tinha alguma coisa estranha com esse jogo. Eu sabendo que tinha algo errado, não deixei meu filho jogar e esperei a Fernanda sair de perto para eu abrir esse jogo. Eu sem entender nada, abri o jogo e não sabia o que fazer. Fuçei em tudo e não achei nada, nem sabia como jogar… Tive a ideia de ligar para a minha cunhada e perguntei se o Rafael, meu sobrinho, sabia mexer com esse jogo e ela disse que ele sabia. A Fernanda não sabia de nada, eu estava fazendo tudo escondido pra ela não perceber. Fui na casa da minha cunhada e levei o celular, o meu sobrinho entrou no jogo e me mostrou como fazia para jogar e fuçando ele encontrou umas mensagens que estavam no perfil da Fernanda. Quando eu comecei a ler, quase caí de costas. Minha filha trocava mensagens há mais de um mês com uma pessoa estranha. Ela conversava com essa pessoa pelo Roblox todos os dias e eu nem percebia, pensava que ela estava jogando. Fiquei em choque ao ler aquelas mensagens. Não quero falar detalhadamente porque algumas são bem pesadas. Em resumo, essa pessoa era como se fosse um namoradinho da minha filha e eles ficavam trocando mensagens ali no jogo. E na última mensagem, ele queria se encontrar com ela e se ela não desse o endereço dela, ele ia mandar todas aquelas mensagens para todo mundo que ela conhecia. Ele tinha até meu número de celular em uma das mensagens. Essa pessoa parecia ser mais velha, porque escrevia muito certo e minha filha ainda está na quinta série e está aprendendo ainda. Dava pra perceber pelo jeito de escrever que era alguém mais velho. Em uma das mensagens ele dizia pra ela ficar sem a roupa no jogo… meu sobrinho explicou que você consegue tirar a roupa dentro do jogo. Mas mesmo assim eu não achei normal. Pensei em ir até a polícia, mas aqui onde eu moro, cidade pequena, ia virar fofoca… Decidi então enviar uma mensagem pra essa pessoa dizendo que eu sabia de tudo e que eu iria chamar a polícia. Falei um monte de coisa, de tanta raiva que eu estava. Não passou muito tempo e aquela pessoa sumiu das mensagens dela. Acho que ele bloqueou… Mas eu ainda queria saber o porque ela se cortou e ficou chorando naquele dia. No mesmo dia à noite, chamei a Fernanda e falei do Roblox e que eu já estava sabendo de tudo e que eu já tinha resolvido. Foi então que ela resolveu desabafar comigo. Ela disse que conheceu essa pessoa no jogo e que ele pedia pra ela entrar todos os dias. E também ele pedia pra ela fazer desafios bobos como engolir gelo, comer banana com casca, comer só coisas coloridas… e que ele iria fazer também porque eles eram namorados no jogo… foi horrível ouvir isso. Minha filha ainda é uma criança e não tem nenhuma noção dos perigos que essas conversas podem trazer. Ela me disse que se cortou por medo de eu brigar com ela se eu ficasse sabendo de tudo. Eu nunca tinha visto ela desse jeito. Foi horrível! Se você é mãe, pai, ou avó, tome cuidado com o que seus filhos assistem ou jogam, porque hoje em dia até dentro de jogos você encontra pessoas ruins. Às vezes achamos que nossos filhos estão seguros, mas na verdade não estão. É sério isso! Depois desse dia, eu comecei a buscar conteúdos que falavam sobre a segurança dos filhos na internet. Não sei você, mas eu sempre tive medo desses bandidos na internet. Eu mesma já levei vários golpes no OLX, a pessoa falava que eu tinha que pagar frete e não vinha ninguém. Depois disso comecei a ficar mais esperta, sabe? Num certo dia, navegando no Facebook eu caí nessa página aqui e comecei a ler os comentários das pessoas, das mães, e comecei a me identificar. Foi quando eu comprei esse guia maravilhoso para proteger meus filhos na internet. Já assisti e li muitas coisas a respeito, mas esse guia é completo. Todos os pais deveriam ter acesso a um desse. Olha, eu gostei muito, nesse guia eu aprendi muitas dicas úteis e práticas de como eu posso monitorar o que meus filhos assistem ou jogam, aprendi como devo me comunicar com eles, entendi também como configurar o celular da Fernanda para que ela possa assistir ou jogar qualquer coisa com segurança sem me preocupar. Aprendi também quais são os horários que devemos deixar nossos filhos assistindo ou jogando e por quanto tempo devemos deixar. Isso é muito legal, antes a Fernanda ficava o dia inteiro no celular sem limite nenhum.. Era na hora que ela quisesse e quando quisesse. Hoje não é mais assim. Gostei tanto desse guia que eu sempre recomendo em todo lugar que eu vou de tão útil que é. Eu li junto com a Fernanda e o Vitor Gabriel, para que eles possam entender os perigos que a internet pode trazer e que eles precisam estar cientes. Às vezes a gente briga, grita com eles e nem sempre esse é o caminho. Olha, esse guia é muito legal, muito legal mesmo! Se você deixar o celular na mão do seu filho sem supervisão nenhuma, você pode se arrepender mais tarde, como eu me arrependi. Foram noites e noites sem dormir pensando sempre no pior… não desejo isso pra ninguém! Bom é isso, se você assistiu até aqui é porque você se preocupa com a segurança do seu filho. Espero que a experiência que tive com a minha filha desperte em você um alerta. Um grande abraço